A 10ª edição do Cine Pojichá teve sua curadoria realizada colaborativamente por Caroline Cavalcanti, Flavi Lopes e Guilherme Jardim.
Entre curtas-metragens de ficção e documentário, a programação aborda temas como identidade de gênero, sexualidade, envelhecimento, busca por pertencimento, existência e celebração de corpes diverse.
As exibições serão divididas em duas sessões, proporcionando ao público uma oportunidade de refletir sobre essas questões através do cinema.
Flavi Lopes é uma artista multimídia, que desenvolve trabalhos no entrelaçamento entre dança, performance, literatura, fotografia e videodança. Natural de Belo Horizonte, é uma pessoa atenta aos movimentos estéticos e filosóficos do Atlântico negro e das cosmopoéticas afro-indígenas.
É graduada em dança pela UFMG e possui formação em dança afro-contemporânea pela École des Sables, Senegal. Tem se dedicado à produção artística autônoma no Laboratório de Imagens Negruras e Danças(L.I.N.D.A) desde 2016. Atua como artista convidada em coletivos de circo, dança e multilinguagens.
Entre as suas produções artísticas tem espetáculos de dança, videodanças, fotoperformance, fotocolagens e videoarte.
Guilherme Jardim, 26 anos, oriundo de Teófilo Otoni, Minas Gerais. Graduado em Cinema e Audiovisual pelo Centro Universitário UNA, atua como diretor, roteirista, curador, educador, montador e produtor. Seu filme de estreia, o curta-metragem “DOIS”, conquistou o 6º Prêmio BDMG Cultural - FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento em 2020, sendo exibido em mais de 20 festivais de cinema nacionais e internacionais.
Seu segundo trabalho, o curta-metragem documental “tinha tempo que eu não via o mar”, recebeu os prêmios do Júri Técnico e Júri Popular no 7º DIGO Festival de 2022. Também recebeu o prêmio de Melhor Videoclipe no Júri Oficial da 27ª Edição Florianópolis em 2023 pelo vídeomusical “Ode a Dalí”.
Atualmente, desenvolve seu primeiro longa-metragem “Transmachine”, selecionado no programa nacional Brasil no Set, uma iniciativa promovida pelo ICAB com o apoio da BRAVI Brasil Audiovisual Independente e o patrocínio do Amazon Studios/Prime Video. Sócio-fundador da produtora Almanaque Filmes e associado da APAN (Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro).
Caroline Cavalcanti se inspira no cinema independente atuando nas áreas de roteiro, direção, fotografia, preparação de elenco e curadoria. É PCD auditiva há 6 anos e tem experienciado novas relações com o som. Recebeu o prêmio Cardume Cabíria em 2020 pelo argumento“ Zero Decibel”.
Criadora e roteirista da websérie “Absurdas” indicada a Melhor Ideia Original pelo Rio Webfest em 2022. Roteirista e diretora de “Lapso”, curta-metragem contemplado com o prêmio Canal Brasil no34º Kinoforum, com a Menção Especial pelo júri jovem no 74th Berlin Film Festival entre outros reconhecimentos. Recebeu o prêmio BDMG Cultural com o filme experimental “Hemisfério esquerdo em fissuras”, em 2024.
Atualmente, está desenvolvendo seu novo projeto “A última sílaba tônica”.
Agradecemos a todas as inscrições e nos vemos no Cine Pojichá | Circuito BH
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