O Instituto In-Cena, fundado em 2013, é fruto e extensão do trabalho do Grupo In-Cena de Teatro, iniciado em 2007, com sede em Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais, e filial em Salvador, na Bahia.Com 18 anos de trajetória, o Grupo reúne trabalhos desenvolvidos em diversos estados do Brasil, além de passagens pela Argentina e Chile. O trabalho surge diante de uma grande demanda de atividades socioculturais em Teófilo Otoni, tendo a formação artística como um de seus pilares fundamentais. Ofertando inicialmente cursos livres de teatro, o Instituto ampliou sua atuação para outras linguagens artísticas, como música, dança, literatura e cinema. Atualmente, o Instituto In-Cena dialoga e promove ações junto aos eixos da cultura, esporte, educação e assistência social. Atua em diferentes projetos de extensão e cultura junto à UFVJM (Universidade dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha), bem como à comunidade e público LGBTQIAPN+, periféricos, comunidades tradicionais, povos quilombolas, povos originários, comunidades rurais, pescadores e marisqueiras, desenvolvendo ações nos Vales do Mucuri, Jequitinhonha, em Minas Gerais, e no Estado da Bahia. Em 2012, foi inaugurada a primeira sede do In-Cena, consolidando-se como um importante equipamento cultural para Teófilo Otoni e região. No mesmo ano, realizou-se a primeira edição do FESTTO – Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni, que segue sendo realizado anualmente até os dias atuais.Em 2014, o Instituto foi contemplado com o Prêmio Cena Minas, concedido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, como reconhecimento e fomento ao seu trabalho. No ano seguinte, foi reconhecido como Entidade de Utilidade Pública Municipal, por meio da Lei nº 6.981/2015, aprovada pela Câmara Municipal de Teófilo Otoni. Em 2016, foram iniciados o FESTTINHO – Festival Escolar de Teatro Infantil de Teófilo Otoni e o Núcleo de Cinema, ambos mantidos de forma permanente desde então. Nesse mesmo ano, o In-Cena foi selecionado para o projeto “Memória em Circulação”, do Galpão Cine Horto, recebendo consultoria especializada em acervo, organização, documentação e conservação arquivística.Em 2017, foi criado o Cine Pojichá – Festival de Cinema dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, com edições anuais contínuas e expansão de suas atividades para Belo Horizonte a partir de 2023.

A partir de 2017, o Instituto também passou a atuar no Estado da Bahia, culminando na inauguração de uma filial em Salvador em 2022, onde desenvolve formação artística de excelência e fomenta a geração de empregos no setor cultural.Em 2019, teve início o projeto Lá e Cá, voltado à formação em empreendedorismo sociocultural, realizado em parceria com o Sebrae Minas, beneficiando diretamente as regiões do Mucuri e Jequitinhonha.Em 2020, com o início da pandemia da COVID-19, foi criado o projeto Corre da Semana, com ações transmitidas pelo YouTube e foco na geração de trabalho e renda para artistas locais impactados pela paralisação das atividades culturais.Em 2021, o Instituto realizou diversas produções audiovisuais, como o especial Sonora Brasil 2021 – Povos Originários do Brasil: Maxakali para o Sesc Minas, e o curta-metragem Benzeção, exibido no Cine Pojichá. Também passou a oferecer consultorias para a execução de Políticas Públicas em municípios.Em 2022, manteve a atuação com consultorias e assessorias em diversos municípios da região, além de produções artísticas nas cidades de Pirapora e Paracatu, ampliando sua rede de atuação em Minas Gerais. Nesse ano, foi selecionado entre as 10 organizações mais destacadas, dentre 200 inscritas em todo o país, no Programa de Aceleração de Organizações Sociais BTG SOMA 3.Em 2023, realizou a produção audiovisual dos Caminhos Franciscanos para o Sebrae em Teófilo Otoni, produziu o 10º Festival do Patrimônio Cultural de Paracatu, e iniciou o projeto Núcleo de Memória Vale do Mucuri, voltado ao registro audiovisual das histórias e formações da região.Em 2024, o Instituto In-Cena foi certificado pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura e recebeu o Prêmio Cultura Viva Sérgio Mamberti, bem como o PrêmioCidadania na Periferia pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Realizou, também, a primeira edição da FLIM (Festa Literária Vale do Mucuri), por meio da Lei Rouanet e patrocínio do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e a Caravana dos Povo Originários.